Durante
o curso BBF o instrutor deverá fornecer informações
teóricas sobre a queda-livre e navegação. Contudo,
um bom curso oferecerá também informações
e teorias gerais sobre pára-quedismo, itens como atitude e postura
no chão durante o treinamento, segurança, check de equipamento,
procedimento dentro da aeronave, planejamento mental durante a subida,
procedimentos de emergência e tudo que poderá contribuir
para a formação de um pára-quedista seguro e consciente,
com técnicas apuradas e objetivos claros dentro do esporte, tanto
na queda-livre quanto na navegação e planejamento para
o pouso.
O
módulo de queda-livre dentro do programa BBF deverá ser
o mais técnico possível, sendo que o aluno deverá
aprender a se deslocar em todas as direções, utilizando
técnicas e movimentos corretos e planejamento mental adequado.
Não basta saber se movimentar, é necessário saber
o motivo pelo qual se deve respeitar algumas regras básicas de
trabalho relativo, como nunca chegar numa formação por
cima, aproximar-se utilizando a zona vermelha, parar o movimento totalmente
antes de efetuar o grip e muitas outras regras que fazem parte do cotidiano
de um bom pára-quedista.
No
final do curso o aluno estará apto a realizar um salto com dois
ou mais pára-quedistas de maneira segura, possuindo técnica
e conhecimento suficientes para realizar uma boa aproximação,
grip, voar a formação e efetuar uma separação
segura, estando atento desde o momento da saída até o
momento do pouso.
Após
o término do curso o aluno poderá seguir por vários
caminhos e várias modalidades. Ele poderá continuar se
dedicando ao treinamento e aperfeiçoamento das técnicas
que aprendeu, simplesmente parar de treinar e começar a fazer
saltos de diversão utilizando o conhecimento adquirido ou ainda
escolher outra modalidade e seguir no aprendizado das técnicas
peculiares a esta. O mais importante é a humildade. Esta é
a maior alavanca do aprendizado: nunca devemos acreditar que sabemos
tudo ou que o que sabemos já basta. O aprendizado é continuo
e eterno. Portanto, após se formar, continue treinando e saltando
com pessoas melhores do que você. Assim você estará
sempre aprendendo e evoluindo.
É
importante deixar claro que nossa opinião não é
absoluta, de maneira alguma. Passe os conselhos sempre pelo crivo da
razão e do bom senso, seguindo o caminho que julgar mais adequado.
Para
quem quiser seguir no trabalho relativo, recomendamos que continue o
treinamento fazendo saltos de 2-way com bons relativistas. Afinal, você
já conhece a técnica e só precisa aperfeiçoá-la.
Se aprendeu a técnica correta para fazer um giro no eixo numa
determinada velocidade, treine e verá que pode fazer este giro
cada vez mais rápido e de maneira mais precisa - aplique isso
a todos os movimentos. Existe um item no pára-quedismo que nunca
poderá ser substituído, a experiência. E só
podemos adquiri-la saltando e nos mantendo seguros para que possamos
ver o tempo passar e a experiência chegar. Esse procedimento formará,
juntamente com o treinamento, um pára-quedista mais completo,
que une técnica, planejamento mental adequado, segurança
e, finalmente, a experiência.
O
pára-quedista poderá continuar seu caminho pelo treinamento,
tendo a oportunidade de unir-se a amigos que tenham os mesmos objetivos
e montar um time de 4-way, iniciando uma trajetória de treinamento,
até que o grupo possa participar de uma competição.
Podemos garantir que depois da primeira competição, a
vontade de se aperfeiçoar, a motivação e energia
servirão de alavanca para que a equipe possa estar sempre buscando
o caminho da perfeição.
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Conheça
os times treinados pelo CTR em 2003, acesse a seção coaching
do site do CTR.